quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Quando foi que orkutizaram o amor?

Existe tanto tipo desnecessário de ~Eu te amo~.

Eu te amo de quem fez merda e quer ficar numa boa com você. 
Eu te amo de quem só lembra de dizer que te ama quando precisa de favor
Eu te amo de quem diz que ama, mas nem lembra que você existe. 
Eu te amo de quem diz amar só pra cumprir tabela. 
Eu te amo de quem ama na frente e mete o pau nas costas. 
Eu te amo de quem ama tanto que tudo o que sabe fazer é desejar ser você. 
Eu te amo de quem já amou, não ama mais, mas se acostumou a dizer.
Eu te amo de quem nunca amou, mas acha conveniente dizer que ama.
Eu te amo de quem achou que amava, mas se enganou (como se isso fosse possível).

Sentimentos ruins estão sendo camuflados com Eu te amo. Segundas intenções estão vindas embrulhadas em Eu te amo. Atitudes desprezíveis andam se fantasiando de Eu te amo.

Quando foi que orkutizaram o Eu te amo?
Quando foi que o ato de amar se tornou tão banal quanto apertar um interruptor?
Quando foi que as pessoas se acostumaram a confundir amor com interesse, conveniência, falsidade, compensação?

Enfim, quando foi que esquecemos como e quando devemos usar o Eu te amo?